16 MAR · 21:30 · entrada livre
Cinema Trindade
Câmara-Corpo. Mostra de Cinemas Indígenas - Sessão 4
Tendo como mote a estreia em Portugal do mais recente filme de João Salaviza e Renée Messora, "A Flor do Buriti" e a aula aberta que ambos darão no dia 14 de Março, no Auditório Ilídio Pinho, na Escola das Artes, como parte do Programa anual de Concertos, Conferências, Exposições e Performances 2024, dedicado ao tema "Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões", o cinema Trindade associa-se ao evento com uma Mostra de Cinemas Indígenas.
Este é um programa construído em parceria com o forumdoc.bh - Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte que em 27 edições anuais tem como uma das prioridades em sua programação a apresentação e reflexão acerca da filmografia produzida por realizadoras e realizadores de diferentes povos indígenas que vivem hoje no Brasil.
Sessão 4
Ketwajê (2023) - Mentuwajê Guardiões da Cultura (Krahô) e Coletivo Beture (Mebêngôkre-Kayapó)
Cupē Te Mē Iquêtjê Jipej Catêjê / Homem Branco Massacrou O Meu Povo Krahô
(2023) - Francisco Hỳjnõ Krahô e Felipe Kometani Melo
* Sessão apresentada por Hỳjnõ Krahô, Cruwakwỳj Krahô, Renée Nader Messora, João Salaviza
Ketwajê (2023) - Mentuwajê Guardiões da Cultura (Krahô) e Coletivo Beture (Mebêngôkre-Kayapó)
Os Mentuwajê Guardiões da Cultura (grupo de jovens cineastas Krahô) convidam o Coletivo Beture (Mebêngôkre-Kayapó) para visitar a sua aldeia e acompanhar a festa de Kêtwajê – um importante ritual de iniciação que não acontecia há dez anos. Durante vários dias, crianças e adolescentes passam por várias "provas" para se transformarem em adultos guerreiros, perante o olhar atento e compartilhado entre os cineastas locais e os convidados Mebêngôkre-Kayapó.
Cupē Te Mē Iquêtjê Jipej Catêjê / Homem Branco Massacrou O Meu Povo Krahô
(2023) - Francisco Hỳjnõ Krahô e Felipe Kometani Melo
Zacarias Ropkà escapou ao brutal massacre sofrido pelos Krahô em 1940, quando os fazendeiros da região se uniram para atacar várias aldeias, com seus grupos de peões armados. Em apenas um dia, foram barbaramente assassinadas dezenas de pessoas, principalmente mulheres e crianças. Setenta anos depois, Ropká partilha com os mais jovens os horrores que testemunhou e como fez para sobreviver.