O Batalha vai ser um Centro de Cinema, e Guilherme Blanc, investigador, professor (Escola das Artes) e programador ex-responsável na Câmara do Porto pelo Departamento de Arte Contemporânea e de Cinema, foi nomeado como director artístico da nova estrutura, que deverá entrar em actividade no início de 2022. O anúncio foi feito ontem de manhã pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, a abrir a reunião do executivo autárquico.
“Para o Batalha, idealizou-se um projecto que pudesse estabelecer uma relação expandida e crítica com o cinema, com os seus mais diversos públicos e agentes — da criação à programação —, permitindo que a cidade pudesse ver nascer uma instituição aberta, participada, estimulante e também divertida”, disse o autarca, ao dar também conhecimento da escolha de Guilherme Blanc, que foi seu adjunto para a área da Cultura antes de passar para aquele departamento da empresa Ágora.
O Batalha Centro de Cinema, nome escolhido para designar o novo projecto, tem já uma equipa nuclear formada, que se encontra a preparar o regresso à agenda cultural da cidade do edifício modernista projectado pelo arquitecto Artur Andrade (19132005) e inaugurado em 1947 — em 2012 foi classiÆcado Monumento de Interesse Público.
Actualmente decorre a fase Ænal das obras de restauro e modernização do cinema que a Câmara do Porto alugou há cerca de três anos à família Neves Real, por um período de 25 anos, tendo o projecto de arquitectura sido entregue ao Atelier 15, dos arquitectos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez.
O custo estimado da obra é de quatro milhões de euros. “Propomos, para o Batalha, uma revisitação actual, uma reinterpretação contemporânea da sua vocação original de centro cultural para o cinema, criando uma organização singular no nosso contexto, e também no contexto internacional”, explicou Guilherme Blanc ao executivo autárquico na sua primeira intervenção pública como director artístico do Batalha Centro de Cinema.
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