O doutoramento em Conservação e Restauro de Bens Culturais foi criado com a ambição de promover o desenvolvimento da investigação avançada no domínio da conservação do património cultural, permitindo a prossecução de estudos avançados para conservadores-restauradores, arquitetos, engenheiros civis, arqueólogos, historiadores de arte ou outros profissionais da área do património e das artes.
O atual Plano de Estudos resulta da reestruturação realizada em 2014 e visou dar resposta aos desafios que atualmente se colocam à investigação nos domínios da conservação e restauro e gestão do património cultural, transformando-o num curso de banda larga que possibilita o recrutamento de candidatos possuidores de distintos perfis de formação da área das Ciências do Património, promovendo desta forma o cruzamento de olhares e experiências interdisciplinares e transversais.
Neste novo plano, ampliam-se as áreas científico/temáticas de especialidade no domínio dos estudos de conservação e restauro às quais o aluno pode aceder para se especializar, aumentando-se o período de tempo dedicado à realização da tese, alterando-se ainda a duração do curso para oito semestres (4 anos). Tal como prevê o regime de Bolonha, o aluno é incentivado a construir o seu percurso de investigação enquadrado numa estrutura curricular mais flexível, mas geradora de competências fundamentais para a realização de um trabalho final de tese doutoral inédito e cujos resultados se repercutam nas comunidades científica e profissional.
Para a concretização do ciclo de estudos, a Escola das Artes conta com recursos de diversos tipos e parcerias nacionais e internacionais. O corpo docente agrega especialistas da Escola das Artes e investigadores convidados de reconhecida experiência académica e profissional nas diversas áreas de especialidade do curso.
O curso de doutoramento encontra-se associado à atividade da área foco de Património, Conservação e Restauro do CITAR (Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes).