Cineclube EA: Comunidade

Ciclo

Contactos

Cineclube 2022-23

equipa do Cineclube EA
2020/21

Benjamim Gomes
Diogo Pinto
Francisca Dores
João Pinto
Leonardo Polita
Luísa Alegre
Luiz Manso
Maria Miguel
Mariana Machado
Miguel Ribeiro
Miguel Mesquita

 

com o apoio de
Carlos Natálio

Mais Informações

16 Mai 18:30 
Rio, 40 Graus
de Nelson Pereira dos Santos

Brasil, 1955, 100'

Considerado um dos precursores do Cinema Novo, Rio, 40 Graus, apresenta a história de cinco personagens que vivem no Rio de Janeiro durante um dos dias mais quentes do ano.
O enredo desenvolve as dificuldades enfrentadas por cada um deles para sobreviver em meio à pobreza, violência e desigualdade social presentes na cidade.
Com uma linguagem documental e realista, Rio, 40 Graus utiliza elementos do neorrealismo italiano e do cinema norte-americano para retratar a vida cotidiana dos cariocas na década de 1950.
Além disso, o filme também apresenta aspetos da cultura brasileira, como a música e a dança, que ajudam a criar uma atmosfera única e vibrante.
Na época de seu lançamento, Rio, 40 Graus foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, consolidando a carreira de Nelson Pereira dos Santos e inspirando uma geração de cineastas brasileiros a explorar a realidade social do país em suas obras. Até hoje, o filme é considerado um marco na história do cinema brasileiro e um exemplo de como o cinema pode ser uma forma poderosa de reflexão sobre a sociedade e seus problemas.

 

 

23 Mai às 18:30 
Pixote: A Lei do Mais Fraco
de Hector Babenco

Brasil, 1980, 128'

Pixote é inspirado na história real de crianças abandonadas que vivem nas ruas de São Paulo.
O enredo acompanha a trajetória de Pixote, um menino de 11 anos que foge de um reformatório e se junta a um grupo de crianças que sobrevivem através de pequenos delitos, prostituição e violência nas ruas da cidade.
O filme mostra a luta de Pixote e seus amigos para sobreviver em meio à pobreza, exploração sexual e violência policial.
Com uma abordagem realista e chocante, Pixote denuncia a dura realidade enfrentada por crianças marginalizadas no Brasil.
O filme apresenta uma crítica social forte e necessária, mostrando a falência do sistema que deveria proteger essas crianças e a desigualdade social que as empurra para a criminalidade.

 

 

30 Mai às 18h30
Cidade de Deus
de Fernando Meirelles e Kátia Lund

Brasil, 2002, 130'

Cidade de Deus mergulha de forma intensa e impactante na realidade das favelas brasileiras, retratando a vida de personagens que lutam diariamente pela sobrevivência em meio à violência, à pobreza e à falta de oportunidades.
Através de uma narrativa não-linear, que abrange um período de três décadas, o filme mostra como a violência e o tráfico de drogas se tornam cada vez mais presentes na vida dos jovens que crescem na Cidade de Deus.
A direção de Fernando Meirelles e Kátia Lund é notável pelo uso de recursos visuais e sonoros que aumentam a intensidade e o impacto da história.
Além disso, o filme apresenta uma riqueza de detalhes na ambientação e no figurino, criando um retrato autêntico da vida nas favelas.
Cidade de Deus também produz uma crítica social forte e necessária, mostrando como a desigualdade social e a falta de políticas públicas adequadas contribuem para a perpetuação da violência e da exclusão social.
Ao mesmo tempo, o filme não se limita a um retrato fatalista das favelas, apresentando personagens que lutam por uma vida melhor, mesmo que isso signifique desafiar as regras impostas pelo crime organizado.

16 Mai 2023 a 30 Mai 18:30
Ciclo Comunidade
Auditório IIídio Pinho

Adentrando Comunidades
O ciclo de cinema Comunidade apresenta uma seleção de filmes brasileiros que retratam a vida em comunidades urbanas (também conhecidas como favelas), abordando questões como violência, marginalização social, sobrevivência, a exploração infantil e a violência policial, apresentando um retrato da realidade das Comunidades.

Em conjunto, os três filmes apresentam um retrato contundente das comunidades urbanas brasileiras, mostrando as dificuldades enfrentadas pelos moradores das periferias.
Eles destacam como a pobreza e a falta de oportunidades podem levar à violência e ao crime, e como as políticas públicas são essenciais para a inclusão social e a redução da desigualdade.
Ao assistir a esses filmes, o público é convidado a refletir sobre a realidade das comunidades urbanas e a buscar soluções para construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Eles apresentam uma visão crítica sobre as condições de vida nas periferias, denunciando a marginalização social, a violência e a exclusão da comunidade, e mostrando como a falta de oportunidades leva à criminalidade.

A motivação de juntar esses filmes em um ciclo de cinema é proporcionar ao público uma experiência multifacetada da realidade das comunidades urbanas brasileiras. Cada filme oferece uma abordagem única, mas todos eles convergem para a mesma mensagem: a importância de compreender e agir em relação às questões sociais presentes dentro das comunidades.

O ciclo de cinema Comunidade convida o espectador a refletir sobre a complexidade desses ambientes e a entender as causas da marginalização.
Explorando diferentes épocas e perspectivas, o ciclo oferece uma visão abrangente sobre os desafios enfrentados pelas comunidades urbanas, estimulando o debate e a conscientização sobre a importância de políticas públicas e do engajamento social para a construção de comunidades mais equitativas.

Luiz Manso (Aluno de Mestrado em Cinema)

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Cineclube 2022-23

equipa do Cineclube EA
2020/21

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Maria Miguel
Mariana Machado
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Miguel Mesquita

 

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Carlos Natálio

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16 Mai 18:30 
Rio, 40 Graus
de Nelson Pereira dos Santos

Brasil, 1955, 100'

Considerado um dos precursores do Cinema Novo, Rio, 40 Graus, apresenta a história de cinco personagens que vivem no Rio de Janeiro durante um dos dias mais quentes do ano.
O enredo desenvolve as dificuldades enfrentadas por cada um deles para sobreviver em meio à pobreza, violência e desigualdade social presentes na cidade.
Com uma linguagem documental e realista, Rio, 40 Graus utiliza elementos do neorrealismo italiano e do cinema norte-americano para retratar a vida cotidiana dos cariocas na década de 1950.
Além disso, o filme também apresenta aspetos da cultura brasileira, como a música e a dança, que ajudam a criar uma atmosfera única e vibrante.
Na época de seu lançamento, Rio, 40 Graus foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, consolidando a carreira de Nelson Pereira dos Santos e inspirando uma geração de cineastas brasileiros a explorar a realidade social do país em suas obras. Até hoje, o filme é considerado um marco na história do cinema brasileiro e um exemplo de como o cinema pode ser uma forma poderosa de reflexão sobre a sociedade e seus problemas.

 

 

23 Mai às 18:30 
Pixote: A Lei do Mais Fraco
de Hector Babenco

Brasil, 1980, 128'

Pixote é inspirado na história real de crianças abandonadas que vivem nas ruas de São Paulo.
O enredo acompanha a trajetória de Pixote, um menino de 11 anos que foge de um reformatório e se junta a um grupo de crianças que sobrevivem através de pequenos delitos, prostituição e violência nas ruas da cidade.
O filme mostra a luta de Pixote e seus amigos para sobreviver em meio à pobreza, exploração sexual e violência policial.
Com uma abordagem realista e chocante, Pixote denuncia a dura realidade enfrentada por crianças marginalizadas no Brasil.
O filme apresenta uma crítica social forte e necessária, mostrando a falência do sistema que deveria proteger essas crianças e a desigualdade social que as empurra para a criminalidade.

 

 

30 Mai às 18h30
Cidade de Deus
de Fernando Meirelles e Kátia Lund

Brasil, 2002, 130'

Cidade de Deus mergulha de forma intensa e impactante na realidade das favelas brasileiras, retratando a vida de personagens que lutam diariamente pela sobrevivência em meio à violência, à pobreza e à falta de oportunidades.
Através de uma narrativa não-linear, que abrange um período de três décadas, o filme mostra como a violência e o tráfico de drogas se tornam cada vez mais presentes na vida dos jovens que crescem na Cidade de Deus.
A direção de Fernando Meirelles e Kátia Lund é notável pelo uso de recursos visuais e sonoros que aumentam a intensidade e o impacto da história.
Além disso, o filme apresenta uma riqueza de detalhes na ambientação e no figurino, criando um retrato autêntico da vida nas favelas.
Cidade de Deus também produz uma crítica social forte e necessária, mostrando como a desigualdade social e a falta de políticas públicas adequadas contribuem para a perpetuação da violência e da exclusão social.
Ao mesmo tempo, o filme não se limita a um retrato fatalista das favelas, apresentando personagens que lutam por uma vida melhor, mesmo que isso signifique desafiar as regras impostas pelo crime organizado.

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