Cinema

Mestrado

Artistas e realizadores visitantes · Ano Letivo 2023/24

Marco Martins
Artista e cineasta português, Marco Martins tem desenvolvido um trabalho diverso que vai, para além do cinema mais clássico, à televisão e ao teatro, performance e instalação. Entre os seus filmes, Alice (2005), a sua primeira longa, foi uma das obras mais celebradas da década, e São Jorge (2016) mostrou a face escondida da grande crise de 2008-2012. Lidando com personagens em perigo, o cineasta examina o lado mais íntimo da nossa sociedade.

Margarida Cardoso
Cineasta com uma longa obra desde os anos 1990, as suas preocupações têm atravessado o cinema decolonial, olhando para as ruínas e os destroços do "império" e das feridas da ditadura salazarista. Estudou Imagem e Comunicação Audiovisual na Escola de Artes António Arroio, em Lisboa.  De 1982 a 1995 trabalhou em Portugal e França como assistente de realização, anotadora e fotógrafa de cena. A Costa dos Murmúrios, adaptação do romance homónimo de Lídia Jorge, é uma das suas obras principais, tendo estado presente no Festival de Veneza. Sita - A vida e o tempo de Sita Valles, de 2022, é a sua obra mais recente.

No ano letivo 2023/24, os workshops integrados nas UCs de Projeto I e II são lecionados por: Leonor Teles (Direção de Fotografia), Laetitia Morais (Filmagem em Película 16mm), João Rosas (Argumento), Filipa Reis (Produção), José Vasco Carvalho (Design de Som), José Alberto Gomes (Banda Sonora), Mariana Gaivão (Montagem), Andreia Bertini (Correção de Cor).


Artistas visitantes passados

Ben Rivers
O cineasra inglês Ben Rivers é um dos mais relevantes artistas/realizadores contemporâneos, com um trabalho circula entre o documentário ficcional e o cinema experimental. Rivers fez mais de 30 filmes, incluindo cinco longas-metragens. Entre os prémios que recebeu destacam-se: o EYE Art Film Prize, 2016; Prémio da Crítica Internacional FIPRESCI, 68º Festival de Cinema de Veneza pela sua primeira longa-metragem "Two Years At Sea"; Baloise Art Prize, Art Basel 42; Paul Hamlyn Foundation Award for Artists, 2010; duas vezes vencedor do Tiger Award no Rotterdam Film Festival, duas vezes finalista do Jarman Award e foi Radcliffe Fellow na Universidade de Harvard em 2015.

Ana Vaz nasceu no planalto central brasileiro habitada pelos fantasmas enterrados pela capital federal modernista Brasília. Cerratense de origem e andarilha por escolha, Ana viveu nas terras áridas do Brasil central e do sul da Austrália, nos pântanos do norte Francês e nas margens orientais do Atlântico norte em Portugal. Atualmente traça a sua caminhada entre Paris e Brasília. Sua filmografia ativa e questiona o cinema enquanto arte do (in)visível e como instrumento capaz de desumanizar o humano, expandindo suas conexões e devires com outras formas de vida — tanto outras-que-humanas, quanto espectrais. Consequências ou expansões da sua cinemato-grafia, suas atividades se incorporam também na escrita, na pedagogia crítica, em instalações ou caminhadas coletivas. Ana é também integrante e fundadora do coletivo COYOTE, juntamente com Tristan Bera, Nuno da Luz, Elida Hoëg e Clémence Seurat, um grupo interdisciplinar que trabalha nos campos da ecologia e ciência política através de formas experimentais (conversas, derivas, publicações, eventos e performances).

Filipa César é uma artista e realizadora residente em Berlim. Estudou na Universidade do Porto e de Lisboa, na Academy of Arts em Munique e na University of Arts em Berlim. Interessa-se pelos aspetos ficcionais do documentário, pelas fronteiras ténues entre o cinema e a sua receção, e pela política e poética inerentes à imagem em movimento. O seu trabalho inclui instalações artísticas como “F for Fake” (2005), “Rapport” (2007), “Le Passeur” (2008), “The Four Chambered Heart” (2009) ou “Menograma” (2010), exibidas um pouco por todo o mundo. A sua filmografia inclui filmes como “Mined Soil” (2015), “Spell Reel” (2017) ou “Sunstone” (2017), exibidos em festivais de cinema nacionais e internacionais.

 

Um dos mais importantes cineastas portugueses, João Canijo tem uma obra longa, onde coloca as suas personagens a discutir as mudanças sociais de Portugal, e a partir das quais demonstra a violência subterrânea da sociedade (como em Noite Escura, 2004, ou Sangue do Meu Sangue, 2011). Tendo já passado pelas seleções oficiais de Cannes e Veneza, Canijo tem também um apurado método de trabalho com atores. Foi ainda encenador de teatro.


Professores visitantes

Luiz Camillo Osorio é Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, pesquisador do CNPQ e curador do Instituto PIPA. Entre 2009 e 2015, foi Curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2015, foi o curador do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza. Em 2016 fez a curadoria da exposição “Calder e a arte brasileira”, no Itaú Cultural e em 2017, a curadoria do 35º Panorama da arte brasileira no Museu de Arte Moderna de São Paulo, museu ao qual pertenceu ao conselho de curadoria, entre 2006 e 2008. Foi crítico de arte do jornal O Globo entre 1997 e 2008. Publicou ensaios e críticas em revistas e catálogos e fez curadorias independentes no Brasil e no exterior.

Sabeth Buchmann é historiadora e crítica de arte, dividindo o seu tempo entre Berlim e Viena. É Professora de Arte Moderna e Pós-moderna na Academia de Belas Artes de Viena. Juntamente com Helmut Draxler, Clemens Krümmel e Susanne Leeb, co-edita “PoLYpeN”, uma coleção sobre crítica de arte e teoria política, publicada pela b_books (Berlim). Tem também várias publicações sobre temas relacionados com a arte: “Art After Conceptual Art” (2006), “Produktion – Technologie – Subjektivität bei Sol LeWitt, Yvonne Rainer und Hélio Oiticica” (2007), “Film, Avantgarde und Biopolitik” (2009) e “Hélio Oiticica, Neville D’Almeida and others: Block-Experiements in Cosmococa” (2013).

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