Aulas Abertas 2021

Arte / Pensamento / Som

PROGRAMA

25 FEV 2021, 18h30 | ONLINE
Delfim Sardo · A Ambiência é uma Realidade Material

11 MAR 2021, 18h30 | ONLINE
Salomé Voegelin · Conhecer a Partir do Invisível

18 MAR 2021, 18h30 | ONLINE
Amina Abbas-Nazari · Aventuras Fonocêntricas no Design de Ficção

25 MAR 2021, 18h30 | ONLINE
Cláudia Martinho · Ambientes Ressonantes — Arquitectura, Lugares e Ecossistemas

08 ABR 2021, 18h30 | ONLINE
Miguel Carvalhais · Audição Computacional

15 ABR 2021, 18h30 | ONLINE
Steve Goodman / Kode9 · Virologia Áudio

22 ABR 2021, 18h30 | ONLINE
Warren Neidich · Ruído, Indeterminação e o Cérebro sem Órgãos

13 MAI 2021 | AUDITÓRIO ILÍDIO PINHO
Clarence Barlow · Música Derivada a partir do Visual / O Visual Derivado a partir da Música

20 MAI 2021, 18h30 | AUDITÓRIO ILÍDIO PINHO
Luísa Cunha · O Som Pode Ser um Objeto

27 MAI 2021, 18h30 | AUDITÓRIO ILÍDIO PINHO
Tarek Atoui · Camadas e Estratificação

17 JUN 2021, 18h30 | AUDITÓRIO ILÍDIO PINHO
Vincent Moon · Para uma Não Dualidade (2021, Artes e Realidades) – Cultura de Remistura, Cinema Sónico e Apropriações no Domínio Cósmico (Performance)

18 JUN 2021, 18h30 | AUDITÓRIO ILÍDIO PINHO
Ricardo Jacinto · Medusa — Solo para Violoncelo, Eletrónica e Objetos Ressonantes (Performance)

01 JUL 2021, 18h30 | ONLINE (CANCELADA)
Florian Hecker · Análise, Re-Síntese, Sinopse


Delfim Sardo · A Ambiência é uma Realidade Material

Nasceu em Aveiro em 1962. Doutorado em Arte Contemporânea, é professor do Colégio das Artes e da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra onde coordena o mestrado em Estudos Curatoriais. Desde 1990 que se dedica à curadoria de arte contemporânea, bem como à ensaística sobre arte. Foi o comissário- -geral da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010, director do Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém e consultor da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi fundador e director da revista Pangloss. Foi o comissário da Representação Portuguesa à 48.ª Bienal de Veneza e co-comissário da Representação Portuguesa à Bienal de Veneza de Arquitectura 2010. No campo das publicações destacam-se os volumes Julião Sarmento, Catalogue Raisonée, Edições Numeradas, Vol. I (MEIAC, 2007), Luxury Bound (Electa, Milão, e Assírio & Alvim, Lisboa, 1999), Jorge Molder (Caminho, Lisboa, 2005), Helena Almeida, Pés no Chão, Cabeça no Céu (Bial, 2004), Pintura Redux (Fundação de Serralves/Público, 2006), Abrir a Caixa (Caixa Geral de Depósitos, 2009) e A Visão em Apneia (Babel, Lisboa, 2011). Colabora regularmente como ensaísta para publicações sobre arte e arquitectura.

Born in Aveiro (Portugal) in 1962. Holds a PhD in Contemporary Art, Delfim Sardo is a professor at Colégio das Artes and Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra where he coordinates the master degree in Curatorial Studies. Since 1990, he curates exhibitions on contemporary art, besides writing essays on art. He was the curator of Lisbon Architecture Trienial in 2010, director of the Exhibition Center at Centro Cultural de Belém and consultant to the Calouste Gulbenkian Foundation. He founded and directed the Pangloss magazine. He curated the Portuguese Representation in 48th Venice Biennale and co-curator of the Portuguese Representation in the Venice Arcitecture Biennale in 2010. He published the books Julião Sarmento, Catalogue Raisonée, Edições Numeradas, Vol. I (MEIAC, 2007), Luxury Bound (Electa, Milão, and Assírio & Alvim, Lisboa, 1999), Jorge Molder (Caminho, Lisboa, 2005), Helena Almeida, Pés no Chão, Cabeça no Céu (Bial, 2004), Pintura Redux (Fundação de Serralves/Público, 2006), Abrir a Caixa (Caixa Geral de Depósitos, 2009) and A Visão em Apneia (Babel, Lisboa, 2011). He regularly contributes with essays to publications on art and architecture.

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Salomé Voegelin · Conhecer a Partir do Invisível

O conhecimento convencional está ancorado na compreensão visual como ideologia de perceção. É baseado na nossa confiança no que vemos, enquanto que o vemos confirma essa confiança através do relacionamento entre taxonomias e o léxico que verificam o que é que sabemos em enquadramentos referenciais, construindo uma tautologia entre realidade e a sua descrição. Nesse sentido, nós somos alfabetizados e aculturados visualmente: sabemos como "ler" e compreender o mundo e a arte através da forma como vemos, como objetos e em linguagem. O som, como material e conceito, entra por entre as certezas desta estrutura. A sua variabilidade efémera abrem sentidos diferentes no que vemos e permitem outras possibilidades para a sua interpretação: pluralizando o visto a partir do invisível "entre", onde não existe nada mas tudo soa em conjunto; e onde o corpo ouvinte se torna um dispositivo epistemológico para um conhecimento sensorial do ininteligível, o indizível, o irracional e o informe. Neste seminário iremos explorar o sentido e a form do "conhecimento sónico" e discutir o que poderá trazer para o discurso e para a nossa compreensão do mundo, da arte e de nós próprios. O objetivo não é desprezar o visual, mas vê-lo sob uma luz diferente; e a intenção não é ignorar interpretações difíceis ou perigosas, mas realizar a construção de todas as formas de conhecimento.

Conventional knowledge is anchored in the visual understood as a perceptual ideology. It is based on our trust in what we see, while what we see confirms this trust through its relationship with taxonomies and lexica that verify what it is we know in referential frames, constructing a tautology between reality and its description. Thus, we are visually literate and encultured: we know how to “read” and understand the world and art through the way they look, as objects and in language. Sound, as material and as concept, steps between the certainties of this frame. Its ephemeral variability enables a different sense of what we see and provides other possibilities for its interpretation: pluralising the seen from the invisible in-between, where there is nothing but everything sounds together; and where the body listening becomes an epistemological device for the sensory knowing of the unintelligible, the unspeakable, the irrational, the unformed and the unforming. In this lecture/seminar we will explore the sense and form of “sonic knowledge” and discuss what it might bring to discourse and to our understanding of the world, of art and of ourselves. The aim is not to disregard the visual, but to see it in a different light; and the intention is not to ignore difficult or dangerous interpretations, but to realise the construct of every way we know.

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Thumb Amina Abbas-Nazari · Aventuras Fonocêntricas no Design de Ficção

O som no campo do design é tradicionalmente usado como acompanhamento de interações baseadas numa componente visual, ou para amplificar a experiência de utilizador. Esta investigação e apresentação irá apresentar na Escola das Artes exemplos da elevação do som a meio de expressão primário dentro das práticas de design. O atual foco do projeto é a observação e utilização das qualidades sónicas da voz enquanto material para investigação e prática de design para criticamente investigar o contexto da AI enabled machine listening, enquanto especulando sobre possíveis encontros poéticos com a tecnologia. A urgência desta investigação é significada pelas capacidades em crescimento exponencial do machine listening e pelo crescente uso da voz como modo principal da interação entre humanos e computadores. É dada consideração ao pensamento sobre como o som pode oferecer alternativas para conceptualizar e problematizar alguns dos aspetos nocivos e prejudiciais das tecnologias contemporâneas e emergentes de Inteligência Artificial. Prática vocal experimental e expandida é usada como método para investigar o potencial vocal e é usada como material para imaginar, encorporar e prototipar ideias de design. As qualidades sónicas da voz são exploradas através da forma como são enformadas pela arquitetura corporal, ambiental e digital numa investigação entrelaçada da esfera sónica da experiência, inteligência e conhecimento humanos.

Sound within the field of design is traditionally used as an accompaniment to visual based interactions, or to amplify user experience. This research, and presentation to be given at the School of Arts — UCP, gives examples of elevating sound to be a primary medium within design practice. The project’s current focus is looking at utilising sonic qualities of voice as a material for research and design practices to critically investigate the context of AI enabled machine listening, while also speculating on possible poetic encounters with the technology. The urgency of this research is signified by the rapidly increasing capabilities of machine listening and growing use of the voice as a key mode of human-computer interaction. Consideration is given to thinking about how sound can offer alternative ways to conceptualise and problematise some of the harmful and detrimental aspects of contemporary and emerging AI technology. Experimental and extended vocal practice is used as a method to investigate vocal potential and it’s use as a material for imagining, embodying and prototyping design ideas. Sonic qualities of voice are explored through how they are shaped by bodily, environmental and digital architecture in an intertwined investigation of the sonic sphere of human experience, intelligence and knowing.

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Thumb Cláudia Martinho · Ambientes Ressonantes — Arquitectura, Lugares e Ecossistemas

Na sua prática, tem investigado e experimentado com o potencial para transformação psico-sensorial do som ambiental, particularmente quando amplificados em espacialização geométrica, em ressonância acústica com a arquitetura. Nesta aula aberta, irá apresentar projetos de instalações sonoras imersivas que procuram modular ambientes e expandir a perceção de lugares e ecossistemas. Os processos criativos envolvem gravações localizadas multi-canal e a transdução do intangível em experiências sonoras corporificadas. Estas experiências resultam de formas de sensibilização para ativar e extender modos de audição, para sintonização sensorial e reconexão dos seres humanos com os seus envolventes.

In my practice, I have been researching and experimenting with the potential for psycho-sensory transformation in environmental sound, particularly when amplified by geometric spatialisation, in acoustic resonance with architecture. In this open lecture, I will present projects of immersive sound installations that seek to modulate environments and expand the perception of places and ecosystems. The creative processes involve multi-channel location recordings and the transduction of the intangible into embodied sound experiences. These experiments result in ways of sensibilisation to active and extended listening modes, for sensory attunement and reconnection of human beings with their surroundings.

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Thumb Miguel Carvalhais · Audição Computacional

A computação é omnipresente e invasiva, infiltrando-se, e radicalmente transformando, todos os aspetos da vida. A computação está crescentemente presente nos ambientes físicos e públicos, com códigos-espaços emergindo da sua metainterface. A computação obriga-nos a mudar as nossas formas de ver o mundo que partilhamos com ela, adoptando um olhar computacional que nos é ainda estranho mas que se torna fundamental para a experiência de meios e arte computacionais. Baseada em novas e únicas formas de comprometimento estético, a relação com o computacional começa com a estética como portal para a perceção do substracto computacional e a sua estranheza. Esta relação é profundamente ontológica, e é desenvolvida através de interfaces que emergem das relações entre sistemas computacionais; destes com os humanos; e dos humanos assombrados pela computação. Nesta conversa será explorada a forma como a perceção humana é reconfigurada pelo computacional, tornando-se multi- e transmodal, fazendo do som e da audição algorítmica recurssos epistemológicos fundamentais para públicos e criadores por igual.

Computation is ubiquitous and invasive, seeping into, and radically transforming, all aspects of life. Computation is also increasingly present in physical and public environments, with code-spaces emerging from its metainterface. Computation forces us to change our ways of seeing the world we share with it, adopting a computational gaze that is still strange to us but that becomes fundamental for the experience of computational media and art. Being predicated on new and unique forms of aesthetic engagement, the relationship with the computational starts with aesthetics as a gateway to the perception of the computational substrate and its strangeness. This relationship is deeply ontological, and is developed through interfaces that emerge from the relationships between computational systems; these and humans; and humans haunted by computation. In this talk we explore how human perception is reconfigured by the computational, becoming multi- and crossmodal, making sound and algorithmic listening fundamental epistemological resources for both audiences and creators alike.

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Thumb Steve Goodman / Kode9 · Virologia Audio

No contexto da atual pandemia global, vivemos um momento oportuno para examinar teorias e ficções sónicas que Steve Goodman define livremente por virologias audio. Uma fonte essencial para o conceito de virus cultural deriva da ideia de meme, o equivalente cultural ao gene, uma unidade básica de cultura. À medida que tem vindo a convergir com os media sociais, o conceito tem se vindo a fixar em (movimentos) virulentos de combinações de imagem/texto. Mas existe algum equivalente auditivo? Desde a genética evolutica à modelação aplicada a música generativa, à sonificação de dados induzidos pela inteligência artificial de estruturas protéicas, psicologias de earworms (malware do/para o ouvido) passando por ficções sónicas de música eletrónica e ficção científica, nesta aula aberta será questionada a memética suportada pelo neo-Darwinismo, numa procura por ir além de uma noção meramente metafórica de viralidade aplicada à cultura sónica e musical.

In the context of the current global pandemic, it is an opportune moment to examine theories and sonic fictions that I have loosely termed audio virologies. One key source of the concept of a cultural virus derives from the idea of the meme, the cultural equivalent of the gene, a basic unit of culture. Converging as it has with social media, the concept has become fixated on virulent (moving) image/text combinations. But is there an auditory equivalent? From evolutionary genetics and modelling applied to generative music, AI driven data sonification of protein structures, psychologies of earworms through to sonic fictions of electronic music and science fiction, we will question the neo-Darwinian underpinning of memetics and attempt to go beyond a merely metaphorical notion of virality applied to sonic and musical culture.

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Thumb Warren Neidich · Ruído, Indeterminação e o Cérebro sem Órgãos (On-Line Lecture)

O ruído é predominante na nossa sociedade pós-industrial. Seja apresentada como a cacofonia da fábrica e da máquina de guerra, o barulho causado pelo movimento anárquico de carros e camiões, o clamor da música grunge emanando de colunas num centro comercial ou a estática do entupimento de redes de informação, o ruído tem má reputação. É habitualmente considerado ofensivo e algo que tem de ser controlado ou mitigado. Contudo, o ruído tem um outro lado mais positivo e emancipatório na medida em que hoje representa formas e meios de constituir novas formas de conhecimento e de formas de compreender organização. Esta conceção contemporânea de ruído cria novas possibilidades para as formas e eventos que caracterizam e acusticamente transformam a banda-sonora que constitui as nossas paisagens culturais – sejam elas reais, imaginárias ou virtuais. Onde no passado o ruído era algo a ser suprimido, hoje é um conceito chave para as noções de emergência, complexidade e não-linearidade. Hoje, o ruído e a incerteza são consideradas a par da contingência como forças motrizes de inovação, criatividade e resistência. Depois de escrever esta nova estrutura conceptual a que chama Neuroestética Ativista, Warren Neidich pretende compreender uma nova possibilidade para o ruído enquanto desarticulador entre as condições materiais de associações culturais disruptivas e redes de atenção que abraçam o ruído, aquilo a que Neidich chama de cérebro extra-craniano, e a arquitetura material do cérebro intra-craniano hospedado no crânio ósseo. Fundamental aqui é o emaranhamento e o espelhamento do cérebro intra-craniano com a plasticidade cultural. Neidich pretende explorar as consequências políticas emancipatórias da cacofonia de indeterminação e a improvisação e a sua lógica cultural para compreender as ligações que existem entre si e a variação e plasticidade do cérebro.

Noise is prevalent in our post-industrial society. Whether presenting as the cacophony of the factory and war machine, the racket caused by the anarchic movement of cars and trucks, the clamor of grunge music emanating from loud speakers in a mall or the static clogging of information networks, noise gets a bad rap. It is usually considered offensive and something that needs to be controlled or mitigated. However, noise has another side more positive and emancipatory as it today represents a ways and means to constitute new forms of knowledge and of ways of understanding organization. This contemporary conception of noise creates new possibilities for the forms, shapes and events that characterize and acoustically shape the sound track constituting our cultural landscapes – be they real, imaginary or virtual. Where in the past noise was something to be suppressed, today it is a key concept in notions of emergence, complexity and non-linearity. Today, noise and uncertainty are embraced alongside contingency as a driving force of innovation, creativity and resistance. After describing the new framework I call Activist Neuroaesthetics I want to understand a new possibility for noise as an disarticulator between the material conditions of the disruptive cultural associations and attention networks that embracing noise generates, what I refer to as the extra- -cranial brain, and the material architecture of the intra-cranial brain housed in the bony skull. Key here is the intracranial brains entanglement with and mirroring of cultural plasticity. I want to explore the emancipatory political consequences of the cacophony of indeterminacy and improvisation and its cultural logic to understand the links between it and the brains neural variation and plasticity.

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Thumb Clarence Barlow · Música Derivada a partir do Visual / O Visual Derivado a partir da Música

O som da música pode ser ligado com o visual de variadas maneiras, duas delas baseadas em considerações técnicas ou estéticas. Clarence Barlow há muito que tem sido fascinado pelas ligações som-imagem que envolvem Posição, Movimento e Cor, três aspetos musicais que também são espaciais e, em última análise, visuais: textos sobre música incluem termos como "alto/baixo", "rápido/lento" bem como "claro/escuro" e "som-cor". Nesta aula aberta estéticos (syn-)estéticos serão ilustrados a partir do trabalho de várias décadas do artista.

The sound of music can be linked with the visual in a number of ways, two of them based on technical or aesthetical considerations. Clarence Barlow has long been fascinated by sound-image links involving Position, Motion and Color, all three musical aspects also basically spatial and ultimately visual: texts on music include terms like “high/low”, “fast/slow” as well as “bright/dark” and “sound-color”. In this open lecture (syn-) aesthetic aspects will be illustrated through the artist’s own work of several decades.

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Thumb Luisa Cunha · O Som pode ser um objeto

Há determinados sons que nossa mão se abre para os agarrar. Cabem dentro da nossa mão. Uns têm já uma forma acabada, outros ainda têm de ser acabados.

There are some sounds that our hand opens to grab. They fit inside our hand. Some have already a determinate shape, others have yet to be finished.

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Thumb Tarek Atoui · Camadas e Estratificação

Ao longo deste ano, Tarek Atoui está envolvido numa série de conversas através de diferentes plataformas nas quais ele partilha as suas ferramentas, métodos de trabalho e abordagem do som com uma variedade de públicos: crianças, estudantes universitários, trabalhadores da cultura, requerentes de asilo. Esta aula na Escola das Artes será um percurso por um destes capítulos: como amplificar som, como ouvir a matéria e gravá-la, como usar objetos do quotidiano, instrumentos experimentais e clássicos nessas abordagens e experimentação.

Thoughout this year, Tarek Atoui is engaging in a series of talks through different platforms on which he shares his tools, work methods, and approachof sound with a variety of audiences: children, university students, cultural workers, asylum seekers. The course at the School of Arts — UCP will be a walk through one of these chapters: how to amplify sound, how to listen to matter and record it, how to use daily life objects, experimental or classical instruments in such approches and experimentation.

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Thumb Vincent Moon · Para uma Não Dualidade (2021, Artes e Realidades) – Cultura de Remistura, Cinema Sónico e Apropriações no Domínio Cósmico

Uma experiência visual e musical guiada por Mathieu ‘Vincent Moon’ Saura fundindo palavras sobre os domínios de realidade em fusão, uma experiência live cinema improvisada, e uma exploração de estados planetários de consciência modificatos através dos seus documentários sobre rituais e corpos, parte da coleção Petites Planètes collection. Uma performance rara criada especificamente para a Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

A visual and musical experience guided by Mathieu ‘Vincent Moon’ Saura merging words about our merging realms of reality, an improvised live cinema experience, and an exploration of planetary modified states of consciousness though his own documentaries on rituals and bodies, from the Petites Planètes collection. A rare performance created specifically for the School of Arts — UCP.

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Thumb Ricardo Jacinto · Medusa — Solo para Violoncelo, Eletrónica e Objetos Ressonantes (Performance)

Servindo-se de um sistema de amplificação sonora distribuído por diferentes pontos do violoncelo, Ricardo Jacinto explora possibilidade de fragmentação e dispersão sónica dos seus gestos no corpo do instrumento. No decorrer das improvisações, a “explosão” do violoncelo é articulada com a auscultação do espaço acústico e da paisagem sonora circundantes.

Making use of a sound amplification system distributed by different poils of the cello, Ricardo Jacint explores the possibility of fragmentation and sonic dispersion of his gestures in the body of the instrument. Throught the improvisations, the "explosion" of the cello is articulated with the listening of the acoustic space and the surrounding soundscape.

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Agenda

Abr

14
IV Colóquio Português de Ourivesaria
Colóquio

Universidade Católica Portuguesa

Porto4150
Portugal
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