Nasci na cidade do Teixeira de Pascoaes mas também do Ricardo Carvalho. Na esperança de que isso me tenha trazido o romantismo de um e a elegância a sair com a bola a jogar do outro. Aliás, no dia 8 de Julho Amarante elevou-se a cidade e foi a dia 9 que eu nasci.
A minha primeira influência artística foi um solo de guitarra do Gary Moore que o meu pai fazia questão de pôr em loop todos os domingos de manhã aos berros e o cancioneiro português que também pairava nesse sótão.
Aprendi bem cedo a andar na boa vida na esperança de um dia ter dinheiro suficiente para ter um fato de linho para cada dia da semana. Para já a esse nível só tenho um blazer da massimo dutti que o diretor de fotografia deste projeto me ofereceu.
Fui fazendo filmes com as minhas estimadas e queridas amigas nesta mesma faculdade às quais estou para sempre grato e entretanto planeio em continuar a fazer mais.
Mas o que colmata qualquer mote ou qualquer objeto artístico que se possa produzir é que uma pessoa nesta vida não pode ter medo de ser feliz.
Quero morrer numa manhã de neblina numa guiga a atravessar o Tâmega enquanto oiço Beach Boys e ver pelo menos uma vez na vida o Amarante Futebol Clube a subir à primeira liga ao lado dos meus entes mais queridos.
E como dizia a lenda:
Um brinde que ainda não brindamos hoje...

Mocidade, Mocidade...
– Curta-metragem
Em 1985, numa aldeia do interior de Amarante e após herdar uma humilde lambreta do seu pai, Alberto tem que ultrapassar o seu trauma aliado à mota para chegar ao baile da aldeia.