Francisca Tomás é uma jovem artista com mais de 9 anos de experiência profissional na performance e no ensino de clarinete.
É licenciada em Música pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (IPP), e mestre em Ensino de Música (clarinete), pela mesma instituição. Mais recentemente, estudou Gestão de Indústrias Criativas, na Escola das Artes da UCP-Porto.
Durante vários anos, foi convidada regular da Banda Sinfónica Portuguesa, tendo participado como clarinetista em dezenas de concertos, em Portugal e em Espanha, e na gravação de 2 CD’s para a editora holandesa Moolenar Editions. Em 2019, foi selecionada como reforço para a Orquestra Filarmonia das Beiras e, no mesmo ano, tornou-se Solista A da Orquestra Clássica do Politécnico do Porto.
Para além da sua atividade performativa, Francisca trabalha de forma próxima com diversas associações culturais e recreativas na organização de projetos, bem como no ensino de teoria musical e clarinete a jovens e adultos de diversos estratos sociais. Mais recentemente, colabora com uma empresa do setor do entretenimento, no desenho e apresentação de palestras interativas dirigidas aos turistas do Alto Douro.

Os Turistas na Cidade do Porto: Turismo Cultural, Arte e Imersão
– dissertação

Entre 2018 e 2023, o número de hóspedes na cidade do Porto cresceu 37%. Para isto, contribuíram a classificação do seu Centro Histórico enquanto Património Mundial da UNESCO (em 1996) e a nomeação enquanto Capital Europeia da Cultura (em 2001), elementos decisivos para o fortalecimento da imagem da cidade enquanto destino cultural e artístico.
Mais recentemente, têm surgido diversas iniciativas que unem a cultura, as artes e a tecnologia para oferecer experiências imersivas àqueles que visitam a cidade, enquadradas naquilo a que a literatura apelida de Economia da Experiência.
A inexistência de investigações que analisassem os turistas culturais na cidade à luz desta teoria motivou a presente dissertação, para a qual contribuíram as respostas de 286 turistas na cidade, nacionais e estrangeiros, e da qual resultou a validação da escala PaCoPEA, que permite medir o nível de participação e conexão preferidos pelos inquiridos em experiências artísticas.