Matías Piñeiro (Buenos Aires, 1982) é um dos nomes mais importantes da nova geração de realizadores sul-americanos. Tem afirmado uma voz distinta, com filmes inventivos que se baseiam livremente em textos dramáticos clássicos para explorar o poder do desejo e da linguagem e a brutalidade da solidão, em narrativas fragmentadas que sondam o potencial do cinema para contar histórias complexas e com personagens múltiplos.
Já apresentou os seus filmes em muitos dos principais festivais internacionais de cinema, incluindo Berlinale, Locarno, Toronto, Nova York e San Sebastian e em museus como Tate Modern e MoMa. O seu trabalho foi objeto de retrospectivas em locais como o Museu do Louvre, Cinematek (Bruxelas), Filmoteca Española - Cine Doré (Madrid), Arsenal - Cinematek (Berlim). Como programador, colabora com o Festival de Cinema Punto de Vista e o lendário Anthology Film Archives, entre outros. Quanto à experiência de ensino, Matias Piñeiro trabalha com o Pratt Institute (Nova York) desde 2016 e colabora com escolas e universidades como Le Fresnoy - Studio National des Arts Contemporains, CalArts e Deutsche Film-und Fernsehakademie Berlin - DFFB.
O realizador é um dos artistas visitantes que a Escola das Artes acolherá em 2020/2021, oferecendo à comunidade da EA mais um contacto com uma figura relevante no meio artístico.
Esta presença na Escola decorrerá no âmbito de uma Residência Gulbenkian, que selecionou Matias Piñeiro para um período de residência e investigação artística a partir de um lote de 263 propostas de grande qualidade.
Para saberes mais sobre este artista, podes ver aqui um trailer de Isabella - a sua última longa-metragem - e uma entrevista aquando da sua passagem pelo Porto/Post/Doc 2018: