Comunidade da Escola das Artes empenhada em continuar a atividade regular

Quarta-feira, Abril 1, 2020 - 23:52
Comunidade da Escola das Artes empenhada em continuar a atividade regular
 
As últimas semanas têm exigido a toda a comunidade da Escola das Artes uma rápida adaptação a um tempo excecional. Esta novo contexto tem mobilizado um esforço coletivo de estudantes, professores, investigadores e trabalhadores da EA para garantir o funcionamento das atividades de ensino e investigação.
Assim, e apesar de suspensas as atividades com presença física, a Escola mantém-se ativa, continuando a pensar, a criar e explorar.
 
O ensino à distância das unidades curriculares teóricas e teórico-práticas, através da plataforma colaborativa Colibri, tem sido uma das ferramentas utilizadas nesse sentido. Para lá do cumprimento rigoroso da função letiva, as aulas à distância pelo sistema de videoconferência da plataforma têm sido instrumentais para estabelecer um espaço de encontro e discussão entre professores e alunos.
 
Estes momentos têm gerado leituras mais abrangentes sobre a presente situação, com uma inserção natural na dinâmica discursiva das aulas de toda a temática do distanciamento social, conforme refere Cristina Sá, professora da licenciatura e do mestrado em Som e Imagem, numa leitura coincidente com a de Daniel Claro, aluno do 3º ano da licenciatura em Som e Imagem que reafirma a centralidade que tem assumido o debate em torno da imprevisibilidade do tempo presente, aliada a uma comunicação direta e regular entre professores e alunos, para o retomar do normal ritmo semanal. 
 
O percurso não está isento de dificuldades de adaptação - a professora Cristina Sá refere a ausência de comunicação visual direta como uma das maiores dificuldades iniciais na definição do ritmo da exposição das aulas, algo que a ferramenta de chat ou a comunicação oral têm ajudado a superar.
 
De forma complementar, a relação informal e de mentoria que tem sido assumida pelos professores, que na procura de adaptar o ensino às necessidades de cada aluno têm diariamente enviado informação adicional sobre atividades pedagógicas que cada um pode desenvolver a partir de sua casa como leituras, visionamentos ou exercícios práticos, tem também procurado contribuir, na medida do possível, para que todos estejam a conseguir manter-se ativos, criativos e bem-dispostos e para que este período seja o menos danoso possível.
 
Também os investigadores da Escola das Artes continuam empenhados em ultrapassar as contingências atuais. Mónica Correia considera-se privilegiada por conseguir realizar a maioria das suas tarefas remotamente, uma vez que trabalha maioritariamente em animação e modelação 3D. O seu trabalho de investigação está integrado no projeto CHIC (Cooperative Holistic View on Internet and Content) do Centro de Criatividade Digital. Para que o trabalho possa avançar a um ritmo relativamente normal feito de novas rotinas, a investigadora tem recorrido a diversas ferramentas que facilitam a comunicação e partilha de dados com os colegas de projeto. No entanto, alguns dos conteúdos em que o projeto CHIC estava a trabalhar, por estarem dependentes de vídeo, fotografia e outras atividades presenciais, tiveram de ser adiados ou cancelados. Um exemplo das tarefas que Mónica Correia tem vindo a desenvolver em teletrabalho é a modelação da antiga Câmara Municipal do Porto e a planta da Avenida dos Aliados em 1920.

 

 

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