Marco Martins e Beatriz Batarda

Quinta-feira , 20 de Março 2025 - 18:30

Auditório Ilídio Pinho

Portugal
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20 mar às 18:30
Marco Martins e Beatriz Batarda
Arena
Conferência
Auditório Ilídio Pinho

 

Arena, uma conversa sobre cinema, teatro e os desafios da criação artística entre Marco Martins e Beatriz Batarda.
Em discussão estarão as suas criações conjuntas, incluindo o último filme do Marco Martins, “Great Yarmouth: Provisional Figures”, onde Beatriz Batarda é a atriz principal. Dois momentos que vão decorrer no Auditório Ilídio Pinho, na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto.

 

O Estrangeiro
O programa anual de concertos, conferências, exposições e performances 2025, organizado pela Escola das Artes e pelo CITAR, procura discutir a questão do Estrangeiro, com curadoria de Djaimilia Pereira de Almeida, Daniel Ribas, José Alberto Gomes e Nuno Crespo.

 


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Marco Martins (1972) estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo depois completado a sua formação nos Estados Unidos, em escrita de argumento, na Tisch School of Arts. Em 1999 co-fundou a Ministério dos Filmes, produtora de publicidade distinguida com vários prémios e menções nacionais e internacionais e com quem se estreia na produção de ficção para televisão com SARA, uma série de oito episódios com estreia marcada para Outubro de 2018, na RTP2. Os dois primeiros episódios desta série foram exibidos, pela primeira vez, no festival IndieLisboa 2018. O trabalho de Marco Martins abrange diversas áreas incluindo cinema, artes plásticas e teatro. Os seus filmes têm sido apresentados nos principais Festivais Internacionais, tendo ganho em 2005 a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes (Prix Regard Jeune) com “Alice”. Foi premiado também em festivais como Mar del Plata, Rotterdam ou London Raindance Film Festival, entre outras distinções como o Fassbinder Award (European Discovery of the Year). Em 2006 realizou a curta-metragem “Um ano mais longo”, escrita em parceria com Tonino Guerra, presente na Competição Oficial do Festival de Veneza. “São Jorge”, o seu filme mais recente, esteve em competição no Festival de Veneza, onde o actor Nuno Lopes ganhou o Leão de Ouro (Horizons Award) tendo depois estreado comercialmente em vários países. Foi, tal como “Alice”, pré-seleccionado para concorrer ao Óscar de melhor filme estrangeiro, e ainda para o Prémio Goya. Em Portugal, “São Jorge” foi galardoado com vários prémios da Sociedade Portuguesa de Autores, incluindo o de Melhor Filme Português de 2017 e recebeu sete prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema. No campo das artes plásticas colaborou com vários artistas, destacando-se a vídeo-instalação multicanal “Twenty One - The Day the World Didn’t End”, co-realizada com o artista italiano Michelangelo Pistolletto e exibida no Museu do Louvre, integrando a retospectiva Year One - Earthly Paradise, e também o filme “Insert”, co-realizado com a artista portuguesa Filipa César, trabalho que venceu o Prémio BES Arte e Finança e o prémio de Melhor Realizador no Festival IndieLisboa (2011). No Teatro fundou, em 2007, com Beatriz Batarda, a companhia Arena Ensemble que, desde então, tem apresentado espetáculos de forma regular nos principais teatros nacionais. A sua obra para palco divide-se entre o trabalho clássico de texto com uma forte componente coreográfica e projectos comunitários, como é o caso do seu último projecto, “Provisional Figures Great Yarmouth”, estreado recentemente no Festival de Norwich & Norfolk.

 

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Beatriz Batarda, nasceu a 1974 em Londres, mas com nacionalidade portuguesa. 
Cresceu em Lisboa, onde frequentou o Lyceé Français Charles Lepierre e estudou Design no IADE. Estreou-se no cinema, com Tempos Difíceis, uma longa-metragem de João Botelho (1988), a que se seguiriam participações em Vale Abraão (1993), A Caixa (1994), de Manoel de Oliveira ou Elas (1997) de Luís Galvão Teles.
Em 1998, Batarda foi escolhida para integrar o programa Shooting Stars, da European Film Promotion, uma iniciativa de revelação de novos talentos do cinema europeu. Ainda no cinema, constam ainda da sua filmografia películas como Quaresma (2003) de José Álvaro Morais, A Costa dos Murmúrios (2004) de Margarida Cardoso, Alice (2005) e São Jorge (2016) de Marco Martins ou Duas Mulheres (2009) de João Mário Grilo.

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