Giovana Vieira

Mestrado em Conservação e Restauro

Bio

Arquiteta e urbanista formada no Brasil, atualmente a tirar o mestrado em Conservação e Restauro em Portugal. Casada (motivo que a trouxe para cá) e mãe do Daniel — que, diga-se de passagem, participou em praticamente todas as aulas, como um verdadeiro colega de mestrado—, tem conciliado diferentes papéis, com dedicação e curiosidade constante.
A sua trajetória é marcada pela diversidade: além da arquitetura, atuou em administração e logística, sempre mantendoa arte como pano de fundo, seja profissionalmente ou como hobby.
Ao longo da sua experiência, trabalhou em projetos arquitetónicos, gestão e processos organizacionais, o que proporcionou uma visão ampla sobre planejamento, execução e eficiência. Essa diversidade consolidou algo que sempre a moveu: a busca por soluções que simplifiquem tarefas e tornem os processos mais funcionais, sem perder qualidade.
Atualmente, está a aprofundar os estudos na área da conservação e restauro, explorando como a Inteligência Artificial pode apoiar a inventariação e conservação documental semcomprometer os valores éticos e culturais envolvidos.

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A Contribuição da IA na Inventariação e Conservação de Arquivo Documental – O Caso de Estudo do Arquivo de Julião Sarmento
– dissertação

Este projeto tem como propósito explorar até onde a Inteligência Artificial pode atuar como aliada nos processos de inventariação e conservação documental.

A ideia é simples na teoria: utilizar ferramentas tecnológicas para reduzir tarefas repetitivas e burocráticas, liberando tempo para que os profissionais se dediquem ao que realmente exige sensibilidade e experiência. Na prática, o desafio é grande: compreender os limites da IA, avaliar riscos éticos, institucionais e técnicos, e propor soluções que mantenham o equilíbrio entre inovação e preservação cultural.

Por meio da análise do arquivo documental de Julião Sarmento, pertencente à Fundação de Serralves, esta investigação pretende comparar métodos tradicionais e automatizados, mensurando ganhos, limitações e implicações de cada abordagem. Mais do que números, trata-se de um convite à reflexão: como garantir que a tecnologia trabalhe para nós, sem substituir aquilo que só o olhar humano é capaz de preservar?