Carlos Lêdo de Matos (Vila Real, 1999) é gestor cultural e de projetos, licenciado em Estudos Portugueses, com minors em Arte e Património e Cultura e Comunicação, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, atualmente, finalista do Mestrado em Gestão de Indústrias Criativas, na Universidade Católica Portuguesa.
Ao longo do seu percurso, tem trabalhado na interseção entre cultura, políticas públicas e empreendedorismo. Na Direção Regional de Cultura do Norte, apoiou a coordenação de projetos transfronteiriços, como o NORTEAR, iniciativa de intercâmbio cultural entre o Norte de Portugal e a Galiza, e de criação artística transdisciplinar.
Na Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, contribuiu para a definição e execução de políticas públicas, com destaque para o acompanhamento dos apoios PRR ao setor livreiro/editorial, e a participação na definição de Prémios e Bolsas.
Na sua passagem pela INOVA+, participou em projetos europeus (Horizonte Europa e COSME/SMP), tanto nas múltiplas etapas de candidatura como de gestão. Atualmente, enquanto gestor de projetos no Régia Douro Park - Parque de Ciência e Tecnologia, tem estado envolvido na implementação de iniciativas vocacionadas para o empreendedorismo de impacto social.
A título individual, presta, ainda, consultoria cultural, apoiando estruturas e agentes culturais na identificação de oportunidades de financiamento, planeamento estratégico e redação de candidaturas.

“Há algo que nos faz girar”. Sabemos o que é? Festival Rock Nordeste: História, Contexto Regional e Potencialidades
Como Trabalho Final de Mestrado, dediquei-me a estudar um evento que me tem acompanhado desde a adolescência, o Festival Rock Nordeste, que é por muitos desconhecido.
Neste sentido, elaborei a dissertação com o assunto em epígrafe, analisando o conceito de festival e políticas culturais, desde a sua interseção com outras áreas e desdobramentos no Norte e em Vila Real.
Procurei, também, debruçar-me sobre o Rock Nordeste, nomeadamente procurando testemunhos, informações e estórias das demais edições, por forma a reconstituir a sua linha cronológica, agregar informação sob o risco de esquecimento e problematizar o futuro deste evento.