A 10ª edição do Festival Audiovisual Black & White atribuiu o seu Grande Prémio à curta-metragem "The Final Bell", do francês Lionel Michaud, e o prémio de melhor fotografia para "Awake", do português Fábio Roque.
O filme de Lionel Michaud retrata os preparativos de boxeur veterano para o seu último combate. O seu agente vai colocá-lo perante o dilema de fazer cumprir um acordo que lhe assegurará um futuro ou lutar com honra.
“Warmth” (do bielorrusso Victor Asliuk) venceu o galardão para melhor documentário, e “1949” (do alemão Paul Florian Muller), o de melhor ficção. “Hermeneutics” (do russo Alexei Dmitriev) e “Andersartig” (do alemão Dennis Stein-Schomburg) conquistaram o melhor vídeo experimental e de animação, respetivamente, enquanto “Non-Citizens”, “Hotel Amenities” e “Tin & Tina” foram distinguidos com menções honrosas.
O prémio para melhor fotografia foi entregue a Fábio Roque por “Awake”, um projeto de introspetivo realizado em divagações noturnas, que deram origem a uma sequência fotográfica composta por sete imagens. Ainda nesta categoria, o júri atribui uma menção honrosa à obra do mexicano Bruno Bresani: “Vacíos en Espera”.
Na categoria áudio, “Black on White”, da escocesa Emma Bowen, recebeu o grande prémio. A obra distingue-se por um conjunto de sons e ritmos gravados ao fazer marcas pretas numa folha de papel branco.
A 10.ª edição fica marcada, também, pelo facto de todos os prémios do público terem sido atribuídos a obras portuguesas. Luís Costa venceu na categoria vídeo, com “Fontelonga”, um documentário que dá a conhecer esta aldeia de Trás-os-Montes e a vida no interior de Portugal. Já no áudio, foi “Vessel”, de João Almeida, que reuniu mais votos por parte dos espetadores do certame, enquanto na fotografia, a obra de Margarida Sá Marques “Histórias Passadas” foi a vitoriosa.