Arrancou esta semana a nova edição do Doutoramento em Ciência, Tecnologia e Arte. Este programa de estudos pretende que artistas, cientistas e investigadores de diversas áreas possam desenvolver uma pesquisa em torno dos aspetos conceptuais, criativos e tecnológicos do processo artístico, bem como da sua relação com as humanidades e as ciências sociais.
O programa conta com professores convidados de excelência nas suas áreas artísticas. Já em novembro, no dia 11, Marcelo Wanderley irá fazer um panorama geral das novas interfaces de expressão musical dos anos 80 ao presente. Já no dia 13, e no âmbito da parceria da EA com a Fundação de Serralves, Mariska de Groot orientará um workshop com os doutorandos sobre a construção de instrumentos a partir de objetos domésticos. Fruto da parceria com o Porto/Post/Doc, os cineastas Gürcan Keltek e Jodie Mack também trabalharão com o grupo de alunos, nos dias 26 e 29.
Já confirmados para fevereiro estão os investigadores e artistas Luiz Camillo Osório, Sabeth Buchmann, Diogo Evangelista e Marta de Menezes.
O corpo de professores fixos destaca-se pela diversidade de áreas de investigação e prática artística, que vão do Cinema (Daniel Ribas, Carlos Ruiz), à Música (José Alberto Gomes), passando pela New Media Art (André Perrotta, André Baltazar) e Teoria da Arte e Estética (Nuno Crespo, Laura Castro, Maria Coutinho).
O primeiro ano do Doutoramento em Ciência, Tecnologia e Arte decorre em blocos de aulas intensivos: em novembro, fevereiro e maio/junho. A Summer School on Art & Cinema e o Spring Seminar estão integrados no programa doutoral.
Por outro lado, ao longo do programa decorrem fins-de-semana intensivos de seminários de investigação. O primeiro é já no fim de novembro, em que os investigadores do CITAR irão apresentar e discutir o seu trabalho aos doutorandos. No mês de fevereiro terão uma frequência semanal, sendo dedicados a cada uma das áreas de investigação.