Hélio Menezes
AfroBrasis
24 maio 2024, 18h30
Auditório Ilídio Pinho
Nesta conversa, Hélio Menezes pretende analisar a história e legado do Museu AfroBrasil, no ano em que completa 20 anos de existência, bem como sublinhar desafios e propostas de renovação para seus anos vindouros. Através da leitura de obras dos acervos do MAB e da sua expografia inaugural, propõe investigar em que medida o museu antecipou um olhar contracolonial nas artes ao contar, num arranjo entre História, Memória, Cultura e Contemporaneidade, outra história do Brasil - tendo as matrizes africanas que o formaram e estruturam como protagonista.
Hélio Menezes
Créditos imagem: Pablo Saborido
Hélio Menezes é antropólogo, curador, crítico e investigador. Foi curador da 35a Bienal de Artes de São Paulo, “coreografias do impossível” (2023). Foi curador de Arte Contemporânea e de Literatura do Centro Cultural São Paulo (2019-2021) e coordenador internacional do Fórum Social Mundial de Belém (2009), Dacar (2011) e Túnis (2013). É mestre e doutorando pela Universidade de São Paulo e Affiliated Scholar ao Brazil Lab da Princeton University; foi também aluno do Institut d’Etudes Politiques de Paris (Sciences-Po, 2007) e da Universidad Autónoma de Madrid (UAM, 2013). Entre os seus trabalhos mais recentes, destacam-se a curadoria das exposições Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros (IMS); Vozes contra o racismo; Abre-Caminhos (CCSP), The discovery of what it means to be Brazilian (Mariane Ibrahim Gallery - Chicago), Há luz atrás dos muros (exposição permanente do Museu de Arte Osório Cesar), Jota Mombaça: Atravessar a Grande Noite sem Acender a Luz (CCSP); Histórias Afro-Atlânticas (MASP/Instituto Tomie Ohtake); 30ª e 31ª edições do Programa de Exposições do CCSP; Nova República (Bienal de Arquitetura de SP) entre outras. Os seus textos encontram-se em publicações diversas, como os catálogos das exposições Histórias Afro-Atlânticas (vol. 1 e 2); 10th Berlin Bienalle for Contemporary Art; Rubem Valentim: construções atlânticas (MASP); Prison to prison: an intimate story between two architectures (Bienal de Veneza de Arquitetura). Em 2021, a ArtReview magazine reconheceu-o como uma das 100 pessoas mais importantes da arte contemporânea no mundo.
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