 Claire Atherton (IMDB) |
Claire Atherton é uma montadora de cinema, nascida em 1963 em São Francisco e formada na École Louis Lumière em Paris. Desde cedo se interessou pelo som e trabalhou também como diretora de fotografia, mas foi na montagem que encontrou o seu caminho. Em 1984 montou “Letters Home”, um filme de Chantal Akerman com Delphine e Coralie Seyrig. Este trabalho originou uma cumplicidade e uma sensibilidade partilhadas com Akerman que se acentuaram nos anos seguintes em diversos documentários, filmes de ficção e instalações. Atherton e Akerman trabalharam juntas durante mais de 30 anos, até ao último filme da realizadora, "No Home Movie", e à última instalação, "Now". Atualmente, Atherton é responsável pela conceção e espacialização das instalações de Akerman, apresentadas em exposições por todo o mundo. Em 2023, Atherton foi a curadora de “Facing the Image”, uma exposição da obra de Chantal Akerman no La Virreina Centre de la Image em Barcelona. Além disso, Atherton trabalha como montadora com uma vasta gama de cineastas e artistas, incluindo Eric Baudelaire nos seus filmes e instalações e, mais recentemente, também Wang Bing. |
 Paulo Américo(IMDb) |
Paulo Américo é um dos mais reputados coloristas de cinema em Portugal, com mais de 15 anos de experiência. Antes disso, trabalhou durante mais de uma década como artista de vídeo em espetáculos de teatro, ópera e dança. Com uma formação em engenharia e media studies, o seu trabalho em color grading e color correction procura sempre o equilíbrio perfeito entre tecnologia e criatividade, combinando-as de forma única na arte e ofício de graduar a cor de um filme. |
 Mark Mangini (IMDB)
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Mark Mangini é um dos mais conceituados designers de som para cinema. Foi vencedor de dois Óscares da Academia (Dune, Mad Max Fury Road) e foi nomeado noutras seis ocasiões e com filmes como Blade Runner 2049, Star Treks I, IV e V, O Quinto Elemento e Gremlins. Nos seus 45 anos de carreira em Hollywood, onde trabalhou em mais de 150 filmes, Mangini desenvolveu uma abordagem imersiva e orquestral ao universo sonoro de cada obra. Mangini é frequentemente convidado para palestras e conferências, sendo também um fervoroso defensor do som como arte e guitarrista/compositor em filmes como “Sex, Lies and Videotape”, “Star Trek IV”, “Picard” e outros. Ele é membro da AMPAS, MPSE, SAG, SMPTE e ASCAP. Mark fundou e dirigiu a Weddington Productions, uma bem-sucedida empresa de pós-produção de som em Hollywood, por 25 anos. Hoje trabalha na Formosa Group em Hollywood, Califórnia, continuando o seu trabalho como Supervising Sound Editor, Sound Designer e Re-recording mixer. |
 Mariana Gaivão (IMDB) |
Mariana Gaivão é uma realizadora e montadora nascida em Lisboa, formada em Fotografia no AR.CO - Centro de Arte e Comunicação Visual e Realização na Escola Superior de Teatro e Cinema. Percorreu uma longa carreira como Montadora de Cinema, colaborando com cineastas como Marco Martins, João Pedro Rodrigues, João Salaviza, entre outros, em filmes exibidos e premiados em festivais como Cannes, Berlinale, Veneza e Locarno. As suas curtas-metragens (SOLO, FIRST LIGHT e RUBY), foram exibidas e premiadas nalguns dos mais importantes festivais de cinema mundiais, tendo posteriormente estreado comercialmente em sala em vários países, incluindo Portugal, França, Alemanha, Brasil, Islândia e Uruguay, assim como em emissoras europeias (ARTE e DAFilms), e Institutos de Arte Contemporâneos como o ICA - Institute of Contemporary Arts (London). É também Programadora de Cinema (DOCLISBOA - IFF e anteriormente nos Festivais QUEER LISBOA e QUEER PORTO). |
 Alexander Gerner |
Alexander Gerner é dramaturgo, investigador e professor auxiliar na Universidade Lusófona / FilmEU. O seu trabalho aborda a filosofia dos media e da tecnologia, desenvolvendo uma estética crítica do Generative A.I. aplicada à arte e aos media. Explora também o potencial cultural transformador dos avatares de I.A., media sintéticos generativos e cinema algorítmico em contextos co-criativos. Gerner explora, assim, a convergência de dramaturgias, improvisação e co-criatividade nas várias dimensões sociais, éticas e estéticas de colaboração entre humanos e máquinas. Nesta sessão, explorará os desafios do A.I. e suas implicações no futuro da pós-produção. |
