Apanhar Laranjas/Picking Oranges
de Sílvia das Fadas
EUA, 2012, 1’41,
Experimental, 16mm, Som/Cor
Eu disse-lhes que apanharia laranjas depois de ter visto As Vinhas da Ira na Cinemateca.
Square Dance, Los Angeles County, California, 2013
de Sílvia das Fadas
EUA, 2013, 9'
Documentário, 16mm, Som/Cor
Um dia, ao transportar umas fotografias impressas de Russell Lee (da série Farm Security Administration), alguém me perguntou pelo filme, o filme a que ele supunha que as imagens pertencessem.
Respondi que não havia filme, que as imagens não eram minhas.
Mas esta pergunta tornou-se uma obsessão, um ritornello.
Que filme poderia estar contido naquelas fotografias descartadas pelo seu autor? Qual seria o seu contexto, a porção do real daquelas pessoas retratadas num momento de lazer? A que ritmo de música estariam a dançar? Escutariam canções românticas, canções políticas? Qual a relação e a tensão entre elas? Como se rasgou a camisa? Que expectativa era aquela nas suas expressões? E porque despertaram em mim um desejo tão forte de uma narrativa, mesmo que fragmentária?
A Casa, A Verdadeira e a Seguinte, Ainda Está Por Fazer / The House is Yet to be Built
de Sílvia das Fadas
Portugal, EUA, Áustria, 2015/2018, 35'
Documentário, 16mm, Som/Cor
Um percurso por lugares que desafiam a superfície do mundo.
Por ordem de aparição: um palácio ideal construído por um carteiro após as suas rondas de trabalho; uma casa encarnada desenhada por um agitador socialista; uma torre pacifista erigida a contra-pêlo da História; um jardim exuberante engendrado no feminino; e um cemitério feliz, a conjurar uma comunidade de iguais nos confins da Europa. Para que se arrisque a alegria por aqueles que agem no seu próprio tempo.
13 Dez às 18:15
Auditório Ilídio Pinho
O Cineclube EA irá receber a realizadora Sílvia das Fadas numa sessão especial.
Neste programa serão exibidos em película vários filmes da autora, seguido de uma apresentação sua acerca do trabalho no projecto Cinema Fulgor intitulado Filmes como Sementes: O Cinema Fulgor e a curadoria de cinema enquanto prática artística.
Apanhar Laranjas/Picking Oranges
de Sílvia das Fadas
EUA, 2012, 1’41,
Experimental, 16mm, Som/Cor
Eu disse-lhes que apanharia laranjas depois de ter visto As Vinhas da Ira na Cinemateca.
Square Dance, Los Angeles County, California, 2013
de Sílvia das Fadas
EUA, 2013, 9'
Documentário, 16mm, Som/Cor
Um dia, ao transportar umas fotografias impressas de Russell Lee (da série Farm Security Administration), alguém me perguntou pelo filme, o filme a que ele supunha que as imagens pertencessem.
Respondi que não havia filme, que as imagens não eram minhas.
Mas esta pergunta tornou-se uma obsessão, um ritornello.
Que filme poderia estar contido naquelas fotografias descartadas pelo seu autor? Qual seria o seu contexto, a porção do real daquelas pessoas retratadas num momento de lazer? A que ritmo de música estariam a dançar? Escutariam canções românticas, canções políticas? Qual a relação e a tensão entre elas? Como se rasgou a camisa? Que expectativa era aquela nas suas expressões? E porque despertaram em mim um desejo tão forte de uma narrativa, mesmo que fragmentária?
A Casa, A Verdadeira e a Seguinte, Ainda Está Por Fazer / The House is Yet to be Built
de Sílvia das Fadas
Portugal, EUA, Áustria, 2015/2018, 35'
Documentário, 16mm, Som/Cor
Um percurso por lugares que desafiam a superfície do mundo.
Por ordem de aparição: um palácio ideal construído por um carteiro após as suas rondas de trabalho; uma casa encarnada desenhada por um agitador socialista; uma torre pacifista erigida a contra-pêlo da História; um jardim exuberante engendrado no feminino; e um cemitério feliz, a conjurar uma comunidade de iguais nos confins da Europa. Para que se arrisque a alegria por aqueles que agem no seu próprio tempo.
