Escola das Artes foi novamente parceira do Festival Semibreve - Festival de Música Electrónica e Arte Digital. Este ano o festival contou com as instações artísticas interativas RAINFOREST, de Peter Beyls e André Perrotta e DROWN, de Leon Billerbeck, produzidas pela Escola das Artes.
O Festival Semibreve decorreu em Braga de 26 a 28 de Outubro, no Theatro Circo e em outros locais da cidade, e tem vindo a afirmar-se como um evento incontornável no panorama da música eletrónica nacional e internacional.
Sobre estas participações:
RAINFOREST
Peter Beyls e André Perrotta*
Rainforest é um instalação audiovisual interativa onde um universo composto por entidades autonomas evolui no tempo e espaço obedecendo um conjunto de regras prá-estabelecidas. Cada entidade possui uma representação visual e sonora e multiplas entidades podem se aglomerar de diversas formas gerando assim novas entidades, que por sua vez, geram novas representações visuais e sonoras. A evolução global do sistema virtual é gerida e influenciada pelo comportamento do público que navega pelo espaço expositivo.
* investigadores CITAR- Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes
DROWN
Leon Billerbeck**
No movimento constante imergimos, na espuma dos nós por desatar afundamo-nos. Como ao afogarmo-nos nas ondas, flutuamos uma e outra vez na corrente.
Um continuo feedback, que não nos deixa escapar, que nos seguirá como nós o seguimos.
Não encontraremos silêncio no movimento. Apenas a imersão.
A instalação sonora interativa é constituída por quatro altifalantes posicionados no meio de uma sala, direcionados para as paredes. Ao longo da sala e num círculo em redor dos altifalantes, estão dispostos seis copos com diferentes quantidades de água, que espelham o constante movimento dos oceanos e das fontes sonoras.
Duas pessoas de cada vez podem usufruir de uma composição sonora generativa, que através de uma camara web monitoriza o movimento dos visitantes do espaço e controla a composição aplicando um filtro sonoro passa baixo em consonância com a quantidade de movimento. O som devido a esta condicionante visual apenas pode ser experienciado em pleno se os visitantes se moverem dentro da instalação.
Todos os sons da composição provêm de gravações de ondas, e de atividade aquáticas que são uma metáfora para o movimento perpétuo e infinitamente repetitivo das nossas vivências.
**Aluno licenciatura Som e Imagem