Artistas Visitantes 2022/2023 na Escola das Artes

Quinta-feira, September 1, 2022 - 11:09
Todos os anos a Escola das Artes convida um conjunto de artistas a desenvolver projetos e a trabalhar com os alunos dos vários cursos. Já estão confirmados alguns dos artistas que irão passar pela EA durante o ano letivo de 2022-23: Ângela Ferreira, Ben Rivers, Carla Filipe, João Canijo, João Braz, Luís Urbano, Mariana Ricardo, Ricardo Jacinto, Rui Xavier, Salomé Lamas e Sandro Aguilar. Conhece-os aqui.

 
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Ângela Ferreira

Ângela Ferreira nasceu em Maputo (1958), actualmente vive e trabalha em Lisboa. Estudou escultura (1983) na Cape Town University, África do Sul. Desde 2003, é professora assistente na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Em 2007, foi convidada a representar Portugal na Bienal de Veneza, Itália. Também participou na Bienal de Istambul (1999), Turquia; Bienal de São Paulo (2008), Brasil; e Bienal de Gotemburgo (2015), Suécia. Vence em 2015 o Prémio Novo Branco Photo, Lisboa, Portugal. Participou em diversas exposição individuais e colectivas em instituições públicas e privadas por todo o mundo, tais como: Galeria Filomena Soares, Lisboa; Haus de Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha; Marborough Contemporary, Londres; Michael Stevenson Gallery, Cidade do Cabo, África do Sul; Frieze Art Fair, Londres; ARCO, Madrid, Espanha; Museu Serralves, Porto, Portugal; Chinati Foundation, Marfa, Texas, E.U.A.; Centro de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil; MARCO, Vigo, Espanha; MACBA, Barcelona, Espanha; Art Gallery NSW, Sydney, Austrália; De Appel Foundation, Amesterdão, Holanda; Parasol Unit (2008), Londres. O seu trabalho está presente em diversas colecções públicas, tais como: CGAC, Santiago de Compostela, Espanha; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal; Fundação Serralves, Porto, Portugal; Market Gallery Foundation. Joanesburgo, África do Sul; South African National Gallery, Cidade do Cabo, África do Sul; The Johannesburg Art Gallery, Joanesburgo, África do Sul; MEIAC – Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz, Espanha; Museion – Museum of Modern and Contemporary Art, Bolzano, Itália; The Walther Collection Neu-Ulm/Bulafingen, Alemanha; e Middlesbrough Institute of Modern Art, Inglaterra.

Ben Rivers
Ben Rivers fez mais de 30 filmes, incluindo cinco longas-metragens. Entre os prémios que recebeu destacam-se: o EYE Art Film Prize, 2016; Prémio da Crítica Internacional FIPRESCI, 68º Festival de Cinema de Veneza pela sua primeira longa-metragem "Two Years At Sea"; Baloise Art Prize, Art Basel 42; Paul Hamlyn Foundation Award for Artists, 2010; duas vezes vencedor do Tiger Award no Rotterdam Film Festival, duas vezes finalista do Jarman Award e foi Radcliffe Fellow na Universidade de Harvard em 2015. As exposições individuais recentes incluem Urthworks, Hestercombe Gallery, Somerset; Phantoms, Triennale, Milan; Urth, The Renais-sance Society, Chicago; Islands, Kunstverein of Hamburg; Earth Needs More Magicians, Camden Arts Centre, London; The Two Eyes Are Not Brothers, Artangel, London and Whitworth Museum, Manchester.


 
Carla Filipe 
A obra de Carla Filipe é composta a partir da apropriação de objetos e documentos, ou construída através da relação permeável entre objetos de arte, cultura popular e ativismo. Na sua pesquisa, a artista utiliza materiais e elementos, como bandeiras, cartazes, jornais e artefatos ferroviários. O seu percurso artístico iniciou-se na cidade do Porto em 2001, fazendo parte do fluxo artist run spaces, foi co-fundadora do "Salão Olímpico" e do " Projecto Apêndice" , em 2009 ganha a bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para a residência artística na ACME Studios ( UK ) , desde então tem tido um percurso nacional e internacional mais afirmado, desde a Bienal Manifesta 8 “ Diálogo entre região de Múrcia e Norte de África “ curadoria Tranzit.org, Múrcia / Espanha ( 2010); Prémios EDP - Novos artistas, curadoria João Pinharanda, Nuno Crespo, Delfim Sardo, Lisboa / Portugal (2011); V Bienal de Jafre, Curadoria Carolina Grau e Mário Flecha, Jafre / Espanha (2011); "Deaf / Dumb Archive", curadoria Zbyněk Baladrán, Tranzit.Display, República Checa / Praga (2011) ; "Mon, am i barbarian?", curadoria Fulya Erdemci, 13 th Biernal de Istambul / Turquia (2013); " da cauda à cabeça" curad. Pedro Lapa, Museu Berardo, Lisboa / Portugal (2014); "Air Traces" curated by Alan Quireyns, Antuerpia / Bélgica (2014) ;"12 contemporâneos, Estados Presentes” curadoria Suzanne Cotter e Bruno Marchand, Museu Serralves, Porto / Portugal (2014); Re-Discovery III- curadoria Ulrich Loock, Autocenter , Berlim / Alemanha (2015)," Natural Instincts" curadoria Samuel Leuenberger , Les Urbaines, Lausanne / Suiça (2015); “Le Lynx ne connait mas de frontières" curadoria Joana Neves, Fundação D ́Entreprise Ricard, Paris / França (2015); “Au sud d’aujourd’hui” curadoria Miguel Von Hafe Pérez; Fundação Calouste Gulbenkian, Paris / França ( 2015); Residência Artística (2015) Fundação Robert Rauschenberg, Captiva, Florida / E.U.A.; " Incerteza Viva" curadoria Jochen Volz, 32" Bienal de S.Paulo / Brasil (2016); Incerteza viva : uma exposição a partir da 32o Bienal de S. Paulo, curadoria João Ribas e Jochen Volz, Museu de Serralves, Porto/ Portugal (2017); 4th Ural Industrial Biennial curadoria João Ribas, Ural / Rússia (2017); “ Extática Esfinge- Desenho e Animismo Parte II ” curadoria Nuno Faria, CIAJG, Guimarães / Portugal; “ O ontem morreu hoje, o hoje morre amanhã", curadoria Carla Filipe e Ulrich Loock, Galeria Municipal do Porto, Porto / Portugal ( 2018).
 
 
João Canijo
João Canijo é conhecido por filmes como "Sangue do Meu Sangue"(2011), que foi o filme português seleccionado para concorrer ao Óscar de Melhor Filme, ou "Fátima"(2017), que passou na RTP1 em 5 episódios.
Frequentou o curso de História da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e, no início dos anos 80, descobriu a sua paixão pelo cinema tendo começado a trabalhar como assistente de realização em filmes como Der Stand der Dinge (O Estado das Coisas, 1982), de Wim Wenders; Fim de Estação (1982), de Jaime Silva; e O Desejado (1987), de Paulo Rocha, entre outros.
Em 1983, estreou-se como realizador com a curta-metragem A Meio-Amor. Cinco anos depois, realizou a sua primeira longa-metragem intitulada Três Menos Eu, cujo argumento foi também da sua responsabilidade, onde atuavam Rita Blanco e Isabel de Castro. Trabalhou depois para televisão, realizando a série Alentejo Sem Lei para a RTP.
Voltou a trabalhar com Rita Blanco no seu filme seguinte, o thriller Filha da Mãe (1991), com argumento escrito a meias com Olivier Assayas. Seguiu-se no cinema o thriller Sapatos Pretos (1998), uma coprodução com a França com Ana Bustorff e Vítor Norte nos principais papéis, que conta a história baseada num caso verídico de uma mulher de Sines que contratou um assassino para matar o marido. O filme obteve bastante aclamação da crítica. Em 2001, realizou Ganhar a Vida, um drama trágico protagonizado por Rita Blanco.
Em 2004, entre onze filmes candidatos, o seu filme Noite Escura foi escolhido pelo Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimédia como o candidato português às nomeações para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
 
 
João Braz
Aprendeu montagem na Escola Superior de Teatro e Cinema. Montou dezenas de longas-metragens, documentários, assim como séries de ficção e publicidade. Entre eles, “Os Maias”, ”Alice", "Noite Escura", "Linha Vermelha", "Sangue do meu Sangue" e “Os filhos do Rock”.

 
Luís Urbano
Um dos mais importantes produtores de cinema portugueses, Luís Urbano tem desenvolvido a sua atividade à volta de O Som e a Fúria, uma das mais relevantes casas de produção atuais. A sua experiência atravessa vários filmes ao longo de duas décadas de trabalho, muitas delas premiadas, ou feitas em coprodução. Entre outros, produziu filmes de Miguel Gomes, Manoel de Oliveira, Salomé Lamas, Ira Sachs ou Lucrecia Martel. É membro da Academy of Motion Picture Arts and Sciences.

 
Mariana Ricardo
Mariana Ricardo nasceu em 1980 em Lisboa. Divide-se entre a música independente e o cinema. Iniciou a atividade musical em 1994 participando em diversos projectos, com destaque para Pinhead Society e München. Compôs e interpretou bandas sonoras para filmes de João Nicolau, Manuel Mozos e Miguel Gomes. Trabalha como argumentista desde 2005, tendo já co-assinado argumentos para filmes destes mesmos realizadores.
 
 
Rui Xavier
Rui Xavier (Porto, 1974) completou o seu bacharelato em Tecnologias da Comunicação Audiovisual no Instituto Politécnico do Porto em 1995, começando a interessar-se pela fotografia e pelo cinema. Continuou os seus estudos no Reino Unido concluindo, em 1997, uma Pós-Graduação em Fotojornalismo, em Cardiff, na Universidade do País de Gales. Trabalhou em Londres como fotógrafo do diário “The Independent”. Em 1998, voltou a Portugal para trabalhar como freelancer criando com outros fotógrafos o coletivo Kameraphoto. Começou a fazer algumas experiências com vídeo na área documental, fundando com Bruno Gonçalves a Ricochete Filmes. De 2003 a 2005, foi editor de fotografia da revista Grande Reportagem. Desde 2006, tem experimentado as várias áreas da produção cinematográfica, sobretudo como diretor de fotografia de realizadores como Cláudia Varejão, Salomé Lamas, Sandro Aguilar ou Basil da Cunha.
 
 
Salomé Lamas
Salomé Lamas estudou Cinema em Lisboa e em Praga, Artes Visuais em Amsterdão e atualmente é doutoranda em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra. Trabalhando nas fronteiras entre a ficção e o documentário, bem como entre a sala de cinema e a galeria de arte, é autora de obras como “VHS: Video Home System” (2010-2012), “Golden Dawn (2011), “Encounters with landscape 3x” (2012), “A comunidade” (2012), “Terra de Ninguém” (2012), “Theatrum Orbis Terrarum” (2013), “A Torre” (2015), “Mount Ananea (5856’)” (2015), “El Dorado XXI” (2016), “Ubi Sunt” (2016), “Coup de Grâce” (2017) ou “Extinção” (2018).

 
Sandro Aguilar 
Sandro Aguilar (1974) iniciou uma carreira de cineasta, montador e produtor, depois de concluir o curso de cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema, em 1997. Fundou, em 1998, a produtora O Som e a Fúria, que se tornaria, nas décadas seguintes, numa das mais importantes casas de produção portuguesas.
Como realizador, Aguilar é autor de cerca de duas dezenas de curtas-metragens, tendo todas elas circulado pelos principais festivais de cinema, e duas longas, uma das quais, Mariphasa, teve estreia no Festival de Berlim, em 2018. A sua obra já foi alvo de retrospectivas no BAFICI e no Festival de Roterdão.
 
 

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